Indicação Como se preparar para o procedimento Exames Pré-operatórios Como é o procedimento Anestesia Período de Internação Cicatriz Curativos Pontos Recuperação Pós-Cirúrgica Evolução Pós-Cirúrgica Outros Detalhes Riscos Potenciais Benefícios
Existem muitos tipos diferentes de lesões de pele: benignas, pré-malignas e malignas que podem ocorrer em qualquer parte do corpo.
Nem sempre é possível diferenciar clinicamente entre lesões benignas e malignas. Mudanças como aumento de tamanho ou pigmentação, sangramento, dor, coceira, irritação crônica das roupas (sutiãs, cintos etc.) e outros problemas, como histórico familiar, podem determinar a necessidade de remoção ou biópsia. Neste texto serão abordadas as lesões benignas e pré-malignas.
As lesões de pele são extremamente comuns. Muitas podem ser diagnosticadas clinicamente, embora algumas precisem de uma biópsia para o diagnóstico. Nem toda lesão de pele tem indicação de remoção cirúrgica.
Algumas lesões podem ter uma indicação para serem retiradas porque não há como se ter certeza de que não se trata de um câncer de pele, outras porque causam algum tipo de incômodo e ainda outras puramente por razões estéticas. Muitas destas lesões não apresentam uma causa específica.
A seguir, uma breve descrição das lesões de pele mais comuns.
Acrocórdon
Apresenta-se como pequenas protuberâncias na pele, únicas ou múltiplas, da cor da pele, muito comum no pescoço, axilas e virilhas.
Figura ilustrando acrocórdons.
Ceratose actínica.
Apresenta-se como uma lesão avermelhada, áspera, descamativa, comumente em áreas expostas ao sol. Apresenta potencial de transformação maligna em 25% dos casos.
Figura ilustrando Ceratose Actínica.
Ceratose seborreica
Apresentam-se clinicamente como lesões de pele escuras, de cor castanha ou preta, verrucosas e ásperas. Muito comuns na face e tronco.
Figura ilustrando Ceratose Seborréica.
Cisto sebáceo
Apresenta-se como nódulo da cor da pele, firme, frequentemente com um ponto central visível. Geralmente não causa sintomas, mas pode ficar infectado ou inflamado ou ainda liberar um conteúdo de odor fétido. Muito comum na face, pescoço e tronco.
Figura ilustrando o cisto sebáceo.
Corno cutâneo.
Projeções cutâneas duras em forma de cone. Pode estar associado a uma lesão maligna (15% dos casos).
Figura ilustrando o corno cutâneo.
Dermatofibroma.
Apresenta-se como uma lesão escura, de cor castanha, firme, geralmente nas pernas.
Figura ilustrando o Dermatofibroma.
Granuloma Piogênico
Apresenta-se como uma lesão de crescimento rápido, bem avermelhada, frágil e de fácil sangramento, geralmente ocorrendo após um pequeno trauma. Apesar do nome, não é uma lesão infectada.
Figura ilustrando o Granuloma Piogênico.
Hidrocistoma.
Pequena lesão cística, comum nas pálpebras inferiores.
Figura ilustrando o Hidrocistoma.
Lipoma.
Apresenta-se como um nódulo abaixo da pele, de crescimento lento, móvel a palpação. Trata-se de um acúmulo de tecido gorduroso envolto por uma fina cápsula.
Figura ilustrando lipoma.
Milia.
Apresentam-se como pequeninos cistos brancos, de 1 a 2 mm, geralmente na face.
Figura ilustrando Milia.
Nevo.
São as lesões de pele de cor mais escura popularmente conhecidas como mancha, pinta ou sinal.
Figura ilustrando nevo.
Nevo Rubi.
Lesão vermelho brilhante que aparece na pele dos adultos, inicialmente plana e podendo aumentar de tamanho com o tempo, sendo comum no tronco.
Figura ilustrando Nevo Rubi.
Nevo Sebáceo.
Lesão presente ao nascimento como uma mancha ou placa amarelada com predileção pelo couro cabeludo. A lesão é elevada ao nascimento, fica plana na infância e na adolescência se torna verrucosa. Pode estar associada a um câncer de pele em 5 a 7% dos casos.
Figura ilustrando nevo sebáceo.
Neurofibroma.
Apresenta-se como protuberâncias ou nódulos da cor da pele, podendo ser pedunculados, e que são macios à palpação. Podem estar associados a doença chamada de neurofibromatose.
Figura ilustrando neurofibroma.
Siringoma
Apresenta-se como pequenas pápulas da cor da pele abaixo dos olhos.
Figura ilustrando Siringomas.
Verruga.
Pequenas proliferações de pele duras e ásperas, comuns em locais sujeitos a maior trauma, como mãos, cotovelos e joelhos. São causadas pelo papilomavíruas humano e transmitidas pelo contato direto.
Figura ilustrando uma verruga.
Xantelasma palpebral
Apresenta-se como uma placa amarelada na região das pálpebras. Muitas vezes está associado a níveis altos de colesterol.
Figura ilustrando Xantelasmas.
O paciente deve passar em consulta com o dr. Juan Montano para avaliação. Na vasta maioria dos casos, a cirurgia pode ser realizada com anestesia local, não havendo necessidade da realização de exames pré-operatórios nem de jejum. É comum recomendar a suspensão de medicamentos que podem aumentar o sangramento, como a aspirina, 7 dias antes do procedimento.
o Não há necessidade de jejum,
o Evite trazer jóias ou outros objetos de metal,
o Evite megahair ou qualquer aplique no cabelo/cílios,
o Vestuário: Recomenda-se o uso de roupas largas e confortáveis. Por exemplo, calça fácil de deslizar, camisa de botão e sapatos baixos.
Dependendo do tipo de lesão, esta poderá ser retirada com uma raspagem com lâmina de bisturi ou remoção com tesoura, com a realização na sequência de uma cauterização utilizando-se um eletrocautério, um procedimento conhecido por shaving, onde não há a realização de pontos.
Já outras lesões necessitam da remoção através da incisão com lâmina de bisturi e a realização de pontos de sutura. Em geral, o procedimento costuma durar de 30 a 60 minutos, dependendo do tipo e número de lesões.
Anestesia local .
O(a) paciente permanece apenas o tempo necessário para realização do procedimento, recebendo alta na sequência.
As cicatrizes dependerão do local, tamanho, número e tipo de lesões. Na maioria dos casos, elas tendem a tornar-se imperceptíveis com o passar dos meses.
Um curativo com gaze fixada com micropore é colocado na região e permanece ali nos 3 primeiros dias, sendo depois trocado diariamente nos primeiros 7 dias. Ao trocar o curativo deve-se realizar higienização local com água e sabonete neutro e secar delicadamente a região com gaze sem friccionar. Colocar nova gaze, fixando-a com micropore.
Em alguns casos, pode ser utilizado apenas um curativo simples tipo band-aid, o qual deverá ser trocado diariamente nos primeiros 5 a 7 dias.
Quando o procedimento realizado é tipo shaving, não há pontos. Quando a cirurgia envolve a realização de pontos, em geral estes são retirados entre o 5°e o 14° dia pós-operatório, dependendo da região do corpo que foi operada.
Dependendo do tamanho e da localização da lesão, a maioria dos pacientes pode voltar à sua rotina normal no dia seguinte ou dentro de alguns dias após o procedimento.
O paciente deverá evitar movimentos excessivos próximos ao local da cirurgia, principalmente nas duas primeiras semanas após a cirurgia. Exposição ao sol do local da cirurgia é apenas recomendada após 3 meses da cirurgia.
Algum sangramento leve é comum nos locais de incisão nos primeiros dias após a cirurgia. Pode ocorrer inchaço e equimoses (pele de coloração roxa) na região nos primeiros 15 dias.
É possível que o paciente venha a sentir alguma dor ou coceira ao redor do local da incisão durante o processo de cicatrização. Isso é normal e irá resolver em algumas semanas.
A cicatriz cirúrgica passa por diferentes fases:
A) Período imediato: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
B) Período mediato: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando.
C) Período tardio: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente.
O resultado definitivo da cirurgia é apenas obtido após 12 meses da cirurgia.
Dependendo do caso, as lesões retiradas poderão ser enviadas para análise anatomopatológica (biópsia).
No caso dos procedimentos para remoção de lesões de pele, podem ser mencionados os riscos de: deiscência (abertura de pontos), infecção, hematoma, hiperpigmentação, cicatriz hipertrófica, quelóide (um tipo de cicatrização anormal e exuberante) e recidiva das lesões.
Na maioria dos casos, os pacientes relatam grande satisfação após a remoção das lesões de pele e mencionam que o aspecto estético ficou melhor do que a lesão prévia, mesmo que isso envolvesse a presença de uma pequena cicatriz no local.
1. Lee EH, Nehal KS, Disa JJ. Benign and premalignant skin lesions. Plast Reconstr Surg. 2010 May;125(5):188e-198e. doi: 10.1097/PRS.0b013e3181d6e89a. PMID: 20440130.
Publicado em: 31/10/2022
Revisado em: 21/05/2024
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