Indicação Como se preparar para o procedimento Exames Pré-operatórios Como é o procedimento Anestesia Período de Internação Cicatriz Curativos Pontos Recuperação Pós-Cirúrgica Evolução Pós-Cirúrgica Outros Detalhes Riscos Potenciais Benefícios
A posição e a forma do umbigo são extremamente importantes no aspecto da beleza do abdome. Fatores como flacidez de pele pós perda de peso, flacidez de pele pós-gestacional, hérnias, traumas, cirurgias abominais, doenças congênitas, entre outros, podem alterar o formato e a posição do umbigo. O umbigo pode ficar exposto por alguns tipos de maiôs, biquínis, blusas curtas, uso de shorts sem camisa e outros tipos de roupas e, quando apresenta seu formato e posição alterados, pode ser motivo de insatisfação e até vergonha. As alterações estéticas no umbigo podem ser amenizadas ou completamente corrigidas através de diferentes técnicas cirúrgicas, as quais são chamadas de onfaloplastia ou umbilicoplastia (cirurgia plástica do umbigo).
O umbigo é a única cicatriz do corpo que possui atratividade estética. Sua aparência é uma preocupação significativa para os pacientes devido à sua localização visível e exposição no centro do abdome.
Vários estudos foram realizados a fim de definir a posição e o formato ideal do umbigo bonito. Quanto a posição, o umbigo ideal está localizado na linha média do abdome ou próximo a esta linha, aproximadamente na mesma altura da parte superior do osso do quadril. Ao medir a distância entre o final do osso que está no meio do tórax (osso esterno) e o umbigo, assim como a distância entre o umbigo e o osso da pube, a divisão entre estas duas distâncias é de aproximadamente 1,6 (valor este conhecido como “proporção áurea”). Em geral, um umbigo bonito está a uma distância do osso da pube de cerca de 15 cm em mulheres.
Figura ilustrando a posição ideal do umbigo no abdome. Distânca AB/ Distância BC = 1,6.
Quanto à forma, o umbigo bonito é oval, com seu maior eixo no sentido vertical, ou seja, ele é “em pé”, e não “deitado”. Ele é pequeno, apresentando 1,5 cm ou menos de distância na vertical e 0,5 cm ou menos de distância na horizontal. Além disso, o umbigo é profundo, com uma discreta dobra de pele em sua porção superior e encontra-se no fim de uma linha levemente deprimida que se inicia no meio do tórax e desce até o umbigo. (1)
Figura ilustrando o formato do umbigo bonito.
Já o umbigo indesejável do ponto de vista estético é grande, é raso ou com uma protrusão, e apresenta uma orientação mais na horizontal (é deitado). Quando a pele do abdome superior se expande (devido à gravidez ou depósitos de gordura) ou perde sua elasticidade normal (devido ao envelhecimento), o efeito da gravidade faz com que essa pele caia encima do umbigo, mudando a configuração do umbigo de vertical para horizontal, originando o chamado “umbigo triste”.
Outras alterações indesejáveis são quando o umbigo se apresenta assimétrico, fechado (estenose do umbigo) ou completamente ausente. Para estes casos em que o umbigo se encontra indesejável, estão indicadas diferentes técnicas cirúrgicas, as quais são chamadas de onfaloplastia ou umbilicoplastia (cirurgia plástica do umbigo).
Figura ilustrando um “umbigo triste”.
Obviamente que, para saber se está apto(a) a fazer a cirurgia, é importante avaliar se o(a) paciente está em condições para realizar a cirurgia com segurança . Também é importante avaliar se o(a) paciente está bem do ponto de vista psicológico para fazer o procedimento.
O(a) paciente deve passar em consulta com o dr. Juan Montano , realizar exames pré-operatórios, assim como definir um hospital de sua escolha e data do procedimento para o agendamento da sua cirurgia. É necessário jejum antes da cirurgia.
Também é preciso evitar o uso de certos medicamentos que podem aumentar o risco de sangramento, como aspirina, cerca de 7 dias antes da cirurgia. Alguns medicamentos, como a sibutramina, precisam ser suspensos 15 dias antes da cirurgia. Para uma lista completa dos medicamentos a serem evitados, clique aqui .
Convém não fumar nem usar anticoncepcionais orais pelo menos 1 mês antes da cirurgia. Outras recomendações para a preparação para cirurgia podem ser obtidas aqui .
Checklist para a véspera e o dia da cirurgia:
o Jejum. Para ver o tempo apropriado de jejum, clique aqui.
o Caso tenha consulta na véspera da cirurgia para a marcação, leve um traje de banho que goste de usar para ajudar a fazer a marcação cirúrgica.
o Não ingerir bebidas alcóolicas na véspera da cirurgia
o Trazer todos os seus exames
o Trazer sua medicação habitual
o Vestir a meia anti-trombose
o Trazer a cinta/malha (caso não a tenha adquirido conosco)
o Trazer objetos de higiene pessoal (escova de dente, escova de cabelo, etc), chinelo e uma roupa confortável (blusas largas com botão na frente, calças largas) e fácil de vestir para quando for de alta
o Não levar jóias ou outros objetos de metal
o Não usar maquiagem/esmalte
o Não usar megahair ou qualquer aplique no cabelo/cílios
o Tomar sua medicação normalmente com o mínimo de água (salvo se foi alertado algo ao contrário em consultas prévias)
o Internar 2h antes da cirurgia
Em geral, para esta cirurgia solicitam-se os seguintes exames: exames de sangue (hemograma, coagulograma, sódio, potássio, creatinina, glicemia, proteína C reativa, homocisteína, anticoagulante lúpico, ferritina), exame de urina, Raio-X de tórax e eletrocardiograma. É comum também a solicitação de um ultrassom de abdome e da parede abdominal.
Na grande maioria dos casos, as alterações estéticas do umbigo são corrigidas quando se realiza a abdominoplastia . Porém, em casos específicos, a cirurgia plástica do umbigo (Onfaloplastia ou Umbilicoplastia) pode ser realizada como uma cirurgia isolada.
Durante a abdominoplastia , o umbigo é cortado e solto da pele ao redor do abdome. O “toco” que permanece do umbigo é então fixado na musculatura, para que o umbigo fique fundo e numa orientação vertical. Qualquer excesso de pele que permanecer no umbigo é retirado, para que o umbigo fique pequeno.
Figura ilustrando o “toco” do umbigo fixo junto a musculatura do abdome, com o novo tamanho dele marcado em verde. A pele que se encontra fora da marcação é removida, deixando o umbigo pequeno.
Depois que o excesso de pele inferior do abdome é removido, a pele restante do abdome é puxada para baixo e posicionada. Uma abertura é então feita nessa pele onde ficará o novo umbigo. A abertura na pele do abdome é feita exatamente no mesmo nível onde o “toco” do umbigo está fixo na musculatura.
Figura ilustrando as incisões na pele do abdome para criar uma abertura para o novo umbigo.
Uma vez feita a abertura na pele do abdome, pontos são dados entre a borda da pele aberta no abdome e a musculatura ao redor do umbigo. Ao fazer os pontos dessa forma, a cicatriz fica praticamente escondida no fundo do novo umbigo, evitando que ela fique aparente ao redor da pele do novo umbigo.
Figura ilustrando ponto dado entre a borda da pele aberta no abdome e a musculatura ao redor do umbigo.
Figura ilustrando, numa visão de frente, os pontos que são dados para fazer o novo umbigo. Os pontos ficam praticamente dentro do fundo do novo umbigo, evitando uma cicatriz aparente ao redor do novo umbigo.
Na abdominoplastia em âncora, onde a pele é retirada tanto no sentido vertical como no horizontal, o novo umbigo é feito de forma diferente. Pequenos retângulos de pele são confeccionados próximos do excesso de pele vertical que será retirado e o novo umbigo é feito com estes retângulos de pele. Desta forma, a cicatriz ao redor das laterais do umbigo é inexistente e o aspecto final do umbigo é esteticamente mais harmonioso.
Figura ilustrando como o umbigo é confeccionado em uma abdominoplastia em âncora.
Geral ou, em casos muito específicos, anestesia local com sedação. Para maiores informações sobre anestesia, clique aqui .
– Anestesia local com sedação: 8 horas
– Anestesia geral: 12 a 24 horas (quando feito com a abdominoplastia, são 24 h de internação).
A cicatriz do umbigo, quando feita durante a abdominoplastia, fica no fundo do umbigo, sendo dificilmente percebida ao redor do umbigo.
Uma pequena porção de gaze é colocada dentro do umbigo e um filme impermeável é colocado sobre a gaze. Este curativo permanece fechado por até 7 dias. Depois, uma pequena porção de gaze é colocada dentro do umbigo e fixada com micropore. Esta gaze é trocada diariamente até o 14° dia, quando então os curativos não são mais necessários.
Os pontos em geral são retirados entre o 7° e o 14° dia após a cirurgia.
Como em geral a onfaloplastia / umbilicoplastia (cirurgia plástica do umbigo) é feita em conjunto com a abdominoplastia, poderá ver informações sobre a recuperação desta cirurgia clicando aqui .
Como em geral a onfaloplastia / umbilicoplastia (cirurgia plástica do umbigo) é feita em conjunto com a abdominoplastia, poderá ver informações sobre a evolução desta cirurgia clicando aqui .
Há diversos tipos específicos de alterações do umbigo, como estenose do umbigo (fechamento do umbigo), ausência do umbigo, entre outras, as quais podem necessitar de diferentes técnicas e abordagens cirúrgicas, as quais serão definidas individualmente caso a caso.
Em um texto de revisão sobre as complicações da onfaloplastia / umbilicoplastia (cirurgia plástica do umbigo), foram citadas as seguintes complicações: assimetria do umbigo, protrusão (saliência) do umbigo, deiscência (abertura de pontos), umbigo raso, posicionamento incorreto, infecção, necrose (morte de tecido), ausência de sensibilidade, dor, tamanho ou formato insatisfatório, cicatriz alargada ou hipertrófica e quelóide (tipo de cicatrização anormal). (2)
Em um estudo que avaliou 53 pacientes submetidas a abdominoplastia e que fizeram uma técnica cirúrgica para o umbigo onde a cicatriz não ficava aparente, as pacientes avaliaram a aparência do umbigo significativamente melhor quanto à forma, profundidade, e cicatriz quando comparadas a outra técnica onde a cicatriz fica mais visível. (3)
1. Ramirez O.M. (2017) Umbilical Reconstruction with the “Heart-Shaped Incision”. In: Shiffman M. (eds) Adult Umbilical Reconstruction. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-43887-0_24
2. Shiffman M.A. (2017) Umbilicoplasty Complications. In: Shiffman M. (eds) Adult UmbilicalReconstruction. Springer, Cham.
3. Bruekers SE, van der Lei B, Tan TL, Luijendijk RW, Stevens HP. “Scarless” umbilicoplasty: a new umbilicoplasty technique and a review of the English language literature. Ann Plast Surg. 2009 Jul;63(1):15-20. Doi: 10.1097/SAP.0b013e3181877b60. PMID: 195466
Publicado em: 31/10/2022
Revisado em: 31/10/2022
Bichectomia
Blefaroplastia
Frontoplastia
Lip Lift
Lipoenxertia Facial
Mentoplastia
Otoplastia
Rinoplastia
Ritidoplastia (Lifting Facial)
Abdominoplastia e Mini abdominoplastia
Braquioplastia
Celulite
Cirurgia íntima
Cruroplastia
Gluteoplastia
Lipoaspiração e Lipoescultura
Onfaloplastia / Umbilicoplastia
Prótese de Panturrilha
Torsoplastia Alta e Baixa
Explante
Ginecomastia
Mamilos hipertrofiados
Mamilos invertidos
Mamoplastia de Aumento
Mamoplastia Redutora
Mastopexia (Lifting das Mamas)
O Paciente
Abdominoplastia
Mamoplastia
Cancer de pele
Cirurgia de Correção de Cicatriz
Lesão de pele
Lóbulo de orelha rasgado
Fios de sutura para lifting facial
Harmonização facial e MD codes
Preenchimento de rugas, sulcos e lábios
Rejuvenescinento das mãos
Rinomodelação
Skin Booster
Toxina Botulínica (Botox)
Este conteúdo é protegido por direitos autorais. Agradecemos sua compreensão e respeito pelos direitos autorais.
